Conheça as diferentes formas de ganhar dinheiro com a sua música
Uma das maiores dificuldades em produzir música é justamente a parte de monetizar seu trabalho artístico. Por isso separamos uma série de dicas com formas de ganhar dinheiro com a sua música. Uma lista fundamental com possibilidades para ganhar dinheiro com a música.
A Algohits, claro, pode ser sua parceira através da produção de merchs, confira a lista completa!
Conheça as diferentes formas de ganhar dinheiro com a sua música
Composições, trabalho em estúdio e shows como acompanhante
Além de compor canções, muitas gravadoras e outros artistas buscam por composições, o que acaba sendo uma forma de rentabilizar o talento artístico realizando composições sob encomenda ou enviando composições prontas.
Como é o caso de “Realmente Lindo”, escrita por Tim Bernardes e a pedido do produtor Marcus Preto, gravada por Gal Costa.
Já o trabalho em estúdio como músico acompanhante, realizando participações especiais, ou trabalhando como engenheiros e técnicos de áudio, são formas de monetizar seu trabalho trabalhando diretamente com outros músicos.
Renda obtida por músicos que acompanham outro artista principal vinda de apresentações pontuais ou turnês.
App para conectar compositores a músicos
A startup MusicPlayce, por exemplo, foi criada com o objetivo de conectar compositores e cantores, como uma espécie de ponte virtual. Por meio da plataforma, músicas e composições inéditas são publicadas, proporcionando, inclusive, que os fãs possam escolher o próximo sucesso de seus ídolos.
Como o MusicPlayce funciona?
• Compositores fazem upload de suas guias de música através do aplicativo.
• Fãs escutam e indicam o artista ideal.
• Artistas têm acesso a esses dados e os utilizam para gravar e lançar músicas.
A companhia foi criada pelos sócios Paulo Vitor Vilela (fundador) e Paulo Melo Franco (cofundador). Em 2016, Vilela, que é compositor, criou o conceito inicial que deu vida à plataforma. “A ideia surgiu da necessidade de resolver algumas das dores dos problemas que existem no mercado pré-lançamento no backstage do universo da música”, disse o fundador em entrevista para o BP Money
Apresentações ao vivo
As apresentações ao vivo, tanto em shows solos como em festivais geram cachê mas também é importante lembrar de notificar os setlists para o Ecad e assim gerar verba para a execução pública da obra.
Aulas de música
Caso tenha um bom conhecimento técnico e teórico, também poderá ganhar dinheiro com aulas de músicas, tanto lecionando em escolas de música tradicionais como oferecendo aulas particulares ou online. Várias plataformas online permitem a monetização do conteúdo produzido e variedades de planos para streaming de conteúdos educativos.
Produção musical
A produção musical é outra forma de ganhar uma renda extra. Seja como beatmaker, instrumentista ou se envolvendo produção artística de álbuns para outros músicos. Outras funções como mixagem e masterização de faixas acabam sendo outra possibilidade nesta área.
Plataformas de streaming
Embora não seja a forma mais fácil de arrecadar dinheiro, a execução nas plataformas de streaming geram verbas em plataformas como Spotify, Deezer, Youtube, Apple Music, Resso, TIDAL, TikTok entre outras.
O Bandcamp, inclusive, consegue fazer com que artistas ganhem o valor que solicitem por download na plataforma, o que tem levado muitos músicos independentes a publicar sua música apenas na plataforma. O Itunes também conta com a modalidade de vendas digitais.
Vale lembrar que estar presente nestas plataformas contribui para a divulgação e ajudar até mesmo as turnês baseadas em insights pelas plataformas de análise como Spotify for Artists e Amazon Music for Artists.
A startup Magroove desenvolveu uma plataforma para facilitar a publicação de músicas nas plataformas digitais
Criada em 2019 pelo produtor musical brasileiro Vitor Cunha (CEO) e pelo engenheiro mecatrônico Fabrício Schiavo (CTO), a startup vem crescendo a partir de sua proposta de democratização de acesso às plataformas de streaming como Spotify, Deezer e iTunes.
O plano da musictech é ampliar a presença de sua solução, como foco nos artistas independentes.
Pela solução da Magroove, artistas têm a possibilidade de “subir” músicas ou discos de forma direta, sem a necessidade de envolver agências ou selos para isso.
“Nosso foco é no artista independente, que tá fazendo a gestão de sua carreira sozinho”, explica Vítor, que pensou na ideia da startup após observar o desafio de diversos artistas “underground” na hora de distribuir suas obras.
A plataforma funciona como uma versão musical do Anchor, publicador de podcasts que há pouco tempo foi comprado pelo Spotify.”, disse Vitor em entrevista para o Terra
Como modelo de receita, a Magroove retém os primeiros US$ 5 gerados por cada lançamento (álbum, EP, single), enquanto outros agregadores monetizam por meio de porcentagem de royalties ou cobranças antecipadas (que podem ir de US$ 20 a US$ 50 por lançamento). Caso o artista não gere receita, ainda assim, a Magroove mantém o catálogo dele disponível.
De acordo com o CEO, a opção por cobrar um ticket baixo dos artistas não é um problema, já que a plataforma foi pensada para ter escalabilidade. “Temos uma interface no-touch em que o artista pode fazer tudo sozinho, sem a necessidade de interferência humana da nossa parte”, explicou Vitor na mesma entrevista
Royalties sobre execução pública da sua música por terceiros
Renda gerada pela interpretação das suas músicas em shows monitorados pelo ECAD, por quaisquer músicos.
Donos dos espaços e produtores dos eventos pagam ao ECAD de acordo com uma estimativa de renda do evento e o número de pessoas potencialmente expostas. A instituição repassa o valor às associações, que direcionam ao compositor ou à sua editora.
O ECAD faz a distribuição dos direitos autorais de execução pública musical com base em critérios utilizados internacionalmente e definidos por sua Assembleia Geral, composta pelas associações de gestão coletiva musical. As associações são responsáveis pela fixação de preços e pela definição de todas as regras de arrecadação e distribuição dos valores.
Como funciona o repasse?
Dos valores arrecadados pelo ECAD, 85% são repassados para os titulares filiados às sociedades de gestão coletiva musical. Outros 6% são destinados às associações, para cobrir suas despesas operacionais, enquanto os 9% restantes são destinados ao ECAD para pagamento de suas despesas administrativas em todo o Brasil.
Confira o cronograma mensal da distribuição de valores aos compositores, artistas e demais titulares filiados. Navegue selecionando a forma de visualização, por mês ou por segmento clicando aqui.
Como Funciona o Ciclo da Gestão Coletiva
Entenda como funciona o ciclo da gestão coletiva, passo a passo para receber direitos autorais, desde a criação da sua canção e a filiação em uma associação, passando pela identificação das músicas tocadas, até o recebimento de valores sempre que sua música for usada publicamente.
Em apenas 8 etapas, você vai ter todas as dicas e orientações para transformar seu hobby em profissão e viver de música.
No site eles explicitam passo a passo sobre o ciclo, confira clicando aqui.
O Regulamento do ECAD para os músicos
O presente Regulamento de Distribuição tem por finalidade estabelecer regras para a distribuição dos direitos de autor e dos que lhe são conexos, relativos ao pagamento da retribuição autoral sobre a execução pública de obras musicais, literomusicais e fonogramas, em consonância com os critérios utilizados internacionalmente, com as prerrogativas constitucionais asseguradas no artigo 5º, inciso XXVIII, b’, observados os dispositivos da Lei Federal 9.610/98 e atualizações dadas pela Lei nº 12.853/13 e pelo Decreto 9.574/18.
Os critérios estabelecidos no Regulamento de Distribuição são deliberados pelas Associações integrantes da gestão coletiva em Assembleia Geral, se articulam com o Estatuto do ECAD, guardam correlação com o Regulamento de Arrecadação e tem como principais objetivos a proteção das execuções musicais efetivamente identificadas e a distribuição dos créditos aos titulares por meio de suas respectivas Associações, sempre que houver viabilidade técnica e razoabilidade econômica.”
Você pode baixar o regulamento de arrecadação e entender os termos técnicos clicando aqui.
O Regulamento do ECAD para os Estabelecimentos
O presente Regulamento de Arrecadação tem como objetivo estabelecer as regras para a arrecadação dos direitos de autor e dos que lhe são conexos, relativos ao pagamento da retribuição autoral sobre a execução pública de obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, de acordo com os critérios utilizados internacionalmente, com as prerrogativas constitucionais asseguradas no artigo 5º, inciso XXVII, b’, da Constituição Federal, observados os dispositivos da Lei 9.610/98 e atualizações dadas pela Lei 12.853/13 e pelo Decreto 9.574/18.
Os critérios estabelecidos neste Regulamento de Arrecadação são definidos em Assembleia Geral, composta pelas associações que integram a gestão coletiva, em conformidade com o Estatuto do Ecad, e convergente ao Regulamento de Distribuição. Este documento assegura a proteção das execuções musicais realizadas em locais de frequência coletiva, por quaisquer processos, inclusive a radiodifusão ou transmissão por qualquer modalidade, e a exibição cinematográfica.
Você pode baixar o regulamento de arrecadação e entender os termos técnicos clicando aqui.
Em seu site o ECAD também tem um canal de comunicação para sanar dúvidas sobre como é feita a arrecadação e repasse, clique aqui e entre em contato.
O ECAD possui 21 unidades instaladas nas principais capitais e regiões do Brasil, e conta com o apoio de 14 agências credenciadas com atuação em municípios do interior. Para acessar e descobrir as unidades mais próximas acesse o link.
Baixe o Relatório Anual de Repasses do ECAD em 2022
Reprodução da sua música no Varejo
O serviço de Music Branding, conecta o varejo aos artistas, possibilitando com que a execução de playlists personalizadas aumente as vendas musicalizando a experiência de compra.
As agências do ramo se envolvem estratégia de curadoria musical que pode variar desde a criação de playlists personalizadas para pontos-de-venda, playlists para marcas nas plataformas de streaming, assim como produção de conteúdo para redes sociais e projetos especiais.
Conheça algumas das empresas do ramo com atuação no Brasil: Listenx, 2id Music e Bananas Music Branding.
Licenciamento para trilhas sonoras, TV, jogos e Publicidade (Licenciamento de Sincronização)
O licenciamento da música é tão importante como renda complementar como a composição de trilhas sonoras. Através dele, o artista pode monetizar suas músicas autorais através do pagamento de direito por execução em trilhas sonoras de novelas, programas de TV, filmes, desenhos animados, jogos e publicidade.
Diversas empresas no mercado ajudam a captar a verba gerada neste tipo de execução através de um documento enviado para as partes competentes pela transação.
O que diz a Lei?
O capítulo 49 da referida Lei do Direito Autoral trata da transferência dos direitos do autor e estabelece que os direitos de um autor podem ser transferidos total ou parcialmente a terceiros, através de licenciamento, cessão, concessão ou outros meios aceitos no Direito. O blog da CD Baby pontuou bem as terminologias para vocês entender mais sobre licenciamento musical.
Licença: bem mais utilizada, e permite que terceiros utilizem a obra com ou sem exclusividade incluindo outras informações importantes como: território, tiragem, veículos que utilizarão a obra e prazo da licença.
Cessão: bem menos comum, consiste na transferência de titularidade para terceiros que serão os cessionários.
Agora vejamos os tipos de licenças mais comuns hoje em dia no mercado musical:
Sincronização: Licença bem comum, utilizada para a vinculação de obra em trabalho audiovisual a ser transmitido pela Tv. Importante lembrar que devido a algumas questões como por exemplo a urgência das emissoras de Tv de usar de forma rápida determinada quantidade de obras, existe um tipo de licença conhecido como “blanket license” (licença cobertor) amplamente utilizado para essa finalidade, onde a remuneração é feita em forma de pagamento global periodicamente ao ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) permitindo que as emissoras utilizem todo o repertório dos titulares associados.
Performance ao vivo: utilizada para utilização em performances ao vivo como shows.
Performance online: licença para utilização em performance online em redes sociais, podcasts etc.
Mecânico ou Fonomecânico: utilizada para a reprodução mecânica (gravação em veículo físico) sem acompanhamento de vídeo ou composição audiovisual.
Gráfico: normalmente solicitada para utilização em periódicos e revistas especializadas que querem utilizar a letra ou outras informações de obras.
Eles até escreveram um artigo com dicas para facilitar com que a sua música seja licenciada (leia).
Licenciamento de músicas no Youtube
Em fevereiro o Youtube anunciou uma novidade aos criadores de conteúdo da plataforma, o Creator Music, um marketplace para a aquisição de licenças de músicas. A nova opção funciona como uma biblioteca de músicas pagas.
Atualmente, se um criador de conteúdo produzir um vídeo com uma música que não é dele, todo o dinheiro arrecadado com a receita do vídeo é redirecionado para o detentor da música — seja o próprio artista ou produtoras musicais.
O que é uma reclamação constante de diversos youtubers, a outra ponta do mercado.
A partir de agora, além da possibilidade de pagar para adquirir as licenças das músicas disponíveis no marketplace, os usuários podem escolher músicas que permitem o compartilhamento da receita. No primeiro caso, o criador recebe toda a receita e, no segundo, o usuário e o detentor da faixa escolhem dividir os valores arrecadados com a publicidade do vídeo. A ferramenta por enquanto só está disponível nos EUA mas em breve deve ser disponibilizada globalmente.
Confira abaixo como funciona.
Startup oferece licenciamento de melodias livres de royalties
A plataforma de licenciamento global com melodias livres de royalties Marshmelody torna mais simples a tarefa de sonorizar conteúdos originais de vídeos para redes sociais, jornalismo, publicidade, entretenimento e podcasts. A empresa é uma startup de tecnologia e música criada pelos musicistas Jair Oliveira e Wilson Simoninha.
Voltada a produção audiovisual, tem como principal público os criadores de conteúdo, mas também está aberta a emissoras de televisão e produtoras audiovisuais de publicidade e de entretenimento, seja para TV, internet ou cinema. A plataforma digital colaborativa já soma, em seu lançamento, milhares de arquivos livres de royalties, entre trilhas e músicas, com curadoria especializada e sistema de busca intuitiva.
A Marshmelody adota um modelo diferenciado e inclusivo de parceria com os músicos, que recebem compensações mais vantajosas por suas criações e também contam com intensa divulgação digital de seus trabalhos. A plataforma investe ainda em iniciativas sociais importantes, convidando instituições do terceiro setor que utilizam a música como forma de tirar jovens da vulnerabilidade.
Saiba mais em matéria da ICAB.
Adiantamento de Editoras
Quantia oferecida por uma editora para fechamento de contrato com um compositor. Geralmente trata-se de um adiantamento sobre arrecadações futuras.
Em casos de compositores bastante rentáveis, também podem haver pagamento de quantias extras a título de “luvas”, para atrair esse profissional bem colocado comercialmente. Para entender mais caso a caso é necessário entrar em contato diretamente com a sua editora.
As editoras são uma ponte importante do ecossistema musical. Elas têm o papel de divulgar, promover e administrar as obras de um autor. Ou seja, atuam em todas as áreas que exigem a cobrança e o controle dos direitos do compositor.
Em geral, a editora é responsável pela reprodução no digital, pela sincronização e pela reprodução de letras com a garantia da devida administração e proteção dos direitos gerados pelas obras. Já os direitos de execução pública ficam a cargo do ECAD e das sociedades de gestão coletiva (como Abramus e UBC).
Apesar da não obrigatoriedade em assinar com uma editora e das funções burocráticas desempenhadas por elas, essas empresas se destacam por assumirem um papel estratégico e decisivo no desenvolvimento das carreiras dos compositores.
As editoras podem ajudar a impulsionar a sua música, como entrar em trilhas sonoras de filmes, novelas e participar de campanhas publicitárias. Além disso, elas cumprem um ofício muito importante na distribuição dos direitos autorais no digital, já que representam 9% dos direitos de reprodução de plataformas, como acontece no Spotify, por exemplo.
“Faz parte do nosso dia a dia apresentar as obras de nossos compositores para artistas que estão desenvolvendo repertórios, buscar espaços em trilhas sonoras e trabalhar extensivamente junto às agências de publicidade, com o objetivo de viabilizar sincronizações das obras em campanhas.”, disse o A&R Manager na Sony Music Publishing, Michel Jamel em entrevista para a UBC em 2021
O que é um Subeditora?
A subeditora é a representante do editor original das obras de um determinado titular em países onde a editora não está. Ou seja, é uma editora local que possui contrato de licenciamento com a editora do país de origem da obra e está apta a fazer a gestão dos direitos autorais gerados em território nacional. Elas são uma ponte importante, por exemplo, para ter a autorização de uma obra original para produzir uma versão.
Venda de CD’s, K7 e Vinis
Embora em queda de vendas os CD’s ja apareceram como um item de colecionador e o revival assim como o do vinil está próximo. O mesmo fenômeno acontece com as fitinhas cassete que em certos nichos do mercado tem ajudado a rentabilizar. O vinil na pandemia teve um ganho significativo, que junto a dificuldade de matéria prima, chegou até mesmo a atrasar a entrega de várias produções.
Merchandising
A comercialização dos produtos de merchandising como camisetas, bonés, pôsteres, canecas, meias, jaquetas, shorts, gorros, entre outros artigos ajudam a complementar o cachê das turnês. As modalidades de ganhos podem ser diferentes dependendo de como foi a sua produção.
Quando o artista paga pela produção, todo o lucro permanece com ele, quando um selo ou gravadora produziu as peças físicas, o artista pode ter direito a uma determinada quantidade de peças ou precisa comprá-las deste parceiro, normalmente a preço de custo ou abaixo do mercado.
Plataformas como a Algohits e a House of Hits dão a estrutura de produção e logística de merchandising. Você pode enviar sua arte para produzirmos por aqui ou até dependendo do acordo, solicitar o desenvolvimento da arte para as peças que deseja disponibilizar para venda. Entre em contato conosco e saiba das possibilidades de modelo de negócio para ajudar a rentabilizar ainda mais sua carreira.
Apadrinhamento
Monetizar o trabalho através de plataformas como Apoia.se e Patreon, dando contribuições mensais ou periódicas e recebendo em troca o acesso a ações e materiais exclusivos, além de mais um canal de comunicação direta com o artista. Algo similar com que podcasters e jornalistas fazem para rentabilizar seu trabalho.
Financiamento Coletivo
Para apoiar ou fazer uma pré-venda de um projeto de gravação, turnê ou outro projeto importante, por meio de plataformas como Catarse, Kickstarter, Partio e Kickante, tem sido uma das formas de ajudar no custeio das obras e poder investir em outras ativações da carreira artística.
O blog da Tratore separou 3 ferramentas e iniciativas para tirar os planos de financiamento de projetos musicais do papel (leia).
Cooperações internacionais
Cooperações internacionais como a Ibermúsicas, estimulam a integração de artistas da América Latina, Espanha e Portugal, através de editais, residências, concursos com prêmios em dinheiro. Já o alemão, Goethe-Institut, promove a viabilização de turnês, residências e ações educacionais no país europeu. Vale a pena ficar de olho!
Dica: Os editais costumam ter período específico de inscrições online em seus respectivos portais, fique atento!.
Editais de Captação e Patrocínio
Através de editais e programas de patrocínio é possível conseguir suporte para o financiamento de projetos, seja através de leis municipais, estaduais ou nacionais, como é o caso da Lei Rouanet. Assim projetos de gravação ou circulação podem ter mais lastro e acabam ajudando na difusão do trabalho dos artistas independentes.
Para saber mais sobre os Editais vigentes vale sempre acompanhar o site editaisculturais.com.br.
Alguns importantes do setor privado para ficar de olho: Natura Musical, Rumos Itaú Cultural, PROAC, Caixa Cultural, CCBB, Porto Seguro, Petrobrás, Vale do Rio Doce, BNDES, Eletrobrás, Correios, Oi Futuro.
Já no caso dos públicos a dica é buscar através dos portais do MinC, Secretaria Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura, Ancine e Funarte.
Dicas para Elaboração de um Edital de Cultura
É sempre bom justificar nos projetos como ressalta o site Alataj.
- Por que a ideia é diferente?
- Qual seu legado para a sociedade?
- Haverá impacto social?
- Sustentabilidade?
- Inclusão?
- Acessibilidade?
- Redução de Danos?
- Inovação e Tecnologia?
Fique sempre atento as datas e período de inscrição, o cenário ideal é não deixar para a última hora.
A Fundação Cultural da Bahia deixou um manual com orientações gerais para elaboração de projetos culturais (confira), embora valha lembrar e adaptar para cada regra de edital que for se inscrever.
Um modelo básico do que geralmente pedem:
- Apresentação do projeto
- Informações gerais
- Justificativa
- Objetivo
- Metas e resultados previstos
- Público-alvo e segmentação
- Etapas de execução
- Parceiros e apoiadores
- Contrapartidas oferecidas
- Cronograma de ações
- Orçamento e metodologia de investimento
- Fichas técnicas dos artistas envolvidos
- Acessibilidade (se for algo físico)
- Diferenciais: lembre das perguntas que fiz lá em cima e o que cada edital exige
- Distribuição (para o caso de materiais produzidos)
- Plano de divulgação
- Monitoramento das ações
- Avaliação dos resultados e potencial de retorno
Atuação
Cachê por participação em TV, comerciais, filmes e afins. Conforme a notoriedade do artista o valor pelo direito de imagem pode ser mais alto.
Prêmios
Através de premiações e concursos, artistas podem arrecadar dinheiro. Seja em batalhas de bandas ou em reconhecimento internacional. Muitas vezes a contribuição não é apenas financeiro, e sim de dar visibilidades para projetos, desta forma ajudando a contribuir para o material de divulgação artística, seja com produtores de evento, como também com a imprensa.
Palestrante
Através da participação em palestras, workshops ou masterclasses em eventos públicos ou fechados, é possível monetizar além de possibilitar novas conexões para a sua carreira. Em feiras ou em festivais, oficinas para novos artistas são também outra possibilidade de monetizar seu trabalho artístico.
Consultoria Musical
Através da prestação de serviços a marcas, empresas e instituições para a condução de projetos musicais diversos, que podem ir de criação de playlists a curadorias de eventos e editais de cultura, é uma possibilidade que muitas vezes poucos músicos lembram quando o assunto é tratado. A negociação é direto com os representantes.
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